quinta-feira, 28 de maio de 2009

SER EFICIENTE É FUNDAMENTAL!

Stefi Maerker

Por que devemos sempre procurar alcançar a eficiência máxima ? Porque em tempos de globalização, onde o mercado está mais próximo e mais competitivo, a qualidade deixa de ser um diferencial para se tornar uma obrigatoriedade, sem a qual o profissional não sobrevive no mercado de trabalho.

O que fazer para alcançar tamanha exigência ? Existem alguns pontos que achamos importante enfocar visando evitar a perda de tempo no dia-a-dia. Manter-se organizada é a melhor forma de dar andamento rápido às pendências diárias, tendo fácil acesso à todos os papéis, telefones e documentos importantes. Se cada coisa for sempre colocada diretamente em seu lugar, você nunca perderá tempo para encontrá-la e nem para guardá-la novamente mais tarde, desta vez no lugar certo. Para ser eficaz, crie o hábito de manter sua mesa, pasta e arquivos sempre em ordem. Encare um projeto de cada vez e procure terminar o que começou.

Faça agora, não deixe para depois. Ao receber papéis que precisam ser lidos, matérias que precisam ser aprovadas, projetos que precisam ser assinados, despache o que puder imediatamente, para que não haja acúmulo de tarefas mais tarde. Saiba priorizar e ordenar o fluxo de atividades, e procure seguir a ordem estabelecida. Procure verificar tudo que chega às suas mãos imediatamente, mesmo que seja apenas para direcionar sua atuação posterior. Não deixe nada passar, e ao final do período terá dado conta de tudo.

Procure manter uma lista de atividades que devem ser feitas naquele dia e tarefas que devam ser cumpridas. Procure ordená-las em ordem de importância, sempre colocando o prazo de cumprimento. Mantenha uma caneta sempre à mão, anote tudo que lhe vier à cabeça, até retorno de ligações. Assim poderá manter-se sempre em dia com suas tarefas e seu chefe só terá elogios aos resultados alcançados. Procure fazer sua lista no dia anterior e comece o dia colocando sua energia no que deve ser resolvido. Faça disto uma regra e lembre-se de deixar um tempinho livre para pequenas coisas que surgem durante o dia e precisam ser resolvidas.

Adote uma postura positivista e otimista. Acredite que as coisas vão dar certo, invista em seu potencial. Atue com iniciativa - quem tem garra e não se esquece que Deus existe sempre alcança o que almeja pois o desejo é a força que remove montanhas e nos faz seguir em frente.

De um modo geral há 5 passos que podem levá-la a desenvolver um trabalho mais eficiente:

1. Estabeleça prazos de início e conclusão para suas tarefas. Quanto à tarefas chatas e rotineiras, liquíde-as com rapidez. Quanto mais rápido terminá-las , mais rápido poderá passar para tarefas mais desafiadoras.

2. Divida tarefas complicadas em partes - e se possível peça ajuda ou delegue subtarefas.

3. Não deixe para depois, vá atrás de resultados. Aprenda a utilizar sua criatividade e imaginação e desenvolva seus trabalhos com paixão.

4. Procure ter um conhecimento mais amplo - para atuar de modo mais participativo, procure saber tudo sobre aquela tarefa, leia , informe-se, pesquise. O conhecimento a envolverá mais com o assunto, possibilitando melhor atuação.

5. Busque o perfeccionismo, sem fazer disto uma neurose. Dê o melhor de si, mas saiba aceitar erros e deslizes, aprenda e cresça profissionalmente e pessoalmente com eles. Na próxima, com certeza será mais eficiente.

http://www.secretarias.inf.br/textos.asp?codigo=218

AS CONQUISTAS E AS DIFERENÇAS DA MULHER NA SOCIEDADE .


Nas últimas décadas um dos fatos mais marcantes ocorridos na sociedade brasileira foi a inserção crescente das mulheres no mercado de trabalho. Este contínuo crescimento da participação do chamado “sexo frágil” é explicado por uma combinação de fatores econômicos e culturais. Primeiro, o avanço da industrialização transformou a estrutura produtiva, a continuidade do processo de urbanização e a queda das taxas de fecundidade, proporcionando um aumento das possibilidades das mulheres encontrarem postos de trabalho na sociedade.
As desigualdades da sociedade vividas no cotidiano, no que se trata das relações de gênero, não se definiram a partir do econômico, mas, especialmente a partir do cultural e do social, formando daí as "representações sociais" sobre as funções da mulher e do homem dentro dos variados espaços de convivência, ou seja: na escola, na família, prática desportiva, na igreja, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) / CENSO 2000, a população brasileira, é de 169.799.170 milhões de habitantes, com participação de 51,31% de mulheres. Não há dúvida de que há uma estreita relação entre o trabalho e a educação no processo de desenvolvimento dos grupos e da sociedade como um todo. De acordo com o IBGE/2000, a PEA brasileira, em 2001, tinha uma média de escolaridade de 6,1 anos, sendo que a escolaridade média das mulheres ocupadas era de 7,3 anos e a dos homens de 6,3 anos.
O Consultor Financeiro e Presidente da Boriola Consultoria, Dr. Cláudio Boriola explica que uma conclusão corrente é a de que o cidadão ou a cidadã com maior nível de escolaridade tem mais oportunidade de incluir-se no mercado de trabalho. Além da inclusão no mercado, constata-se uma significativa melhora entre as diferenças salariais. Entretanto, mesmo com o expressivo crescimento da mulher no mercado de trabalho, ainda não foram superados os obstáculos de acesso a cargos de chefia e diferenças salariais; estes, embora tenham diminuído desde os anos 90, ainda permanecem e significam que as mulheres aceitaram postos de trabalhos miseráveis para sobreviver com sua família, já que as taxas de desemprego feminino são significativamente maiores do que as da população masculina.
Setor de serviços têm mais mulheres do que homens
Segundo pesquisas, as trabalhadoras brasileiras concentram-se nas atividades do setor de serviços; 80% delas são professoras, comerciárias, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde, mas o contingente feminino mais importante está concentrado no serviço doméstico remunerado, primeira ocupação das mulheres brasileiras. São negras cerca de 56% das domésticas e usufruem ainda os menores rendimentos da sociedade.
Desemprego atinge mais as mulheres
O desemprego tem atingido mais fortemente as mulheres, conforme dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) Hoje, o desemprego está em uma taxa de 11,7%, 31% superior a dos homens (7,4%). No que se refere às mulheres negras (13,8%), o percentual é 86% superior a dos homens brancos (6,5%). Grande aumento nessa diferenciação se deu entre 1992 e 2001. Preocupante é a taxa de desemprego juvenil, destacando-se os negros e as mulheres: jovens brancos têm taxas de 13,6%, jovens negras de 25% e jovens brancas 20%.
Independentemente do sexo, os jovens apresentam as maiores taxas de desemprego. Isso indica que a idade é um importante fator diferenciador, para ambos os gêneros, na obtenção de um emprego. Em 1996, a taxa de desemprego entre as jovens de 15 a 17 anos era de 43,5% e a dos jovens com a mesma idade, 34,5%. Na faixa etária de 18 a 24 anos, esses percentuais alcançaram 23,4% e 19,0%, respectivamente.

As mulheres apresentaram taxas de desemprego bastante superiores àquelas registradas nas mesmas faixas etárias para os homens, exceto para os segmentos considerados não reprodutivos (menores de 15 anos ou com 40 anos e mais), em que são bastante similares àquelas registradas para os homens das mesmas idades. Isso revela que a discriminação de gênero está associada à gestação e à criação de filhos, responsabilidade quase exclusiva das mulheres.
Por último, verifica-se que o desemprego entre as mulheres aumentou em todas as faixas etárias, ocorrendo o mesmo para os homens. No caso delas, o maior crescimento foi observado nas faixas etárias superiores a 17 anos, justamente os segmentos em que se registrou o maior aumento da taxa de participação.

O desemprego continua bastante elevado e aumentou substancialmente no último ano, tanto para os homens como para as mulheres. Em 1989, a taxa de desemprego das mulheres era de 10,6% passando para 15,3%, em 1995, até alcançar 17,2%, em 1996. No caso dos homens, o indicador era de 7,5%, no primeiro ano, subiu para 11,8% no segundo e atingiu 13,5% no ano passado. Apesar da permanente diferença de patamar, as taxas de desemprego para mulheres e homens apresentaram, ao longo da década de 90, a mesma tendência de aumento, com elevações respectivas de 62,3% e de 80%.
A presença das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença dos homens (54,0%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior a dos homens brancos e destas 23% são empregadas domésticas. Necessariamente, a análise da situação da presença feminina no mundo do trabalho passa por uma revisão das funções sociais da mulher, pela crítica ao entendimento convencional do que seja o trabalho e as formas de mensuração deste, que é efetivada no mercado.
O trabalho sem remuneração
O trabalho não remunerado da mulher, especialmente aqueles realizados no âmbito familiar, não são contabilizados estatisticamente e não possuem valorização social - nem pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venham crescendo, englobando inclusive atividades exercidas para grandes empresas. O que vem sendo concluído com os estudos sobre a mulher é que ocorre evidentemente uma dificuldade em separar casa-fábrica ou vida pública-privada, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho, na população economicamente ativa.
Somente a partir de cerca de 20 anos atrás, especialmente desde o período Constituinte, 1987/88, as questões que envolvem as relações de gênero no trabalho e na produção encontraram maior espaço nas pautas importantes de discussão de políticas de emprego, como sindicatos, dos partidos políticos, e outros setores similares.
As contradições da relação homem/mulher são diluídas na aparente neutralidade dos conceitos científicos; outras vezes delimita artificialmente os campos de análises, como podemos observar mais freqüentemente na educação, na economia, na sociologia do trabalho e na sociologia da educação.
Sejam as operárias de fábricas, as trabalhadoras do comércio ou do campo, e outras, elas convivem com problemas de ordem privada que em muito dificultam seu desempenho como profissional, suas necessidades de qualificação e requalificação, afetando o cotidiano de toda família. No entanto, os homens dificilmente consideram tais problemas também como parte de sua vida. São dificuldades que, embora internas a questões da vida familiar, refletem sobre as condições de exploração da força de trabalho - apresentando-se, de fato, como um problema coletivo, tomando caráter público - como é o caso da não existência de infra-estrutura (restaurantes, creches, lavanderias etc.), que apoiariam a saída para o trabalho.
Decisões são tomadas sem a participação das mulheres
Pesquisas sobre a utilização de novas tecnologias indicam que as mulheres estão sendo excluídas dos treinamentos que possibilitam o conhecimento das máquinas e de programação, sendo mantidas nas funções que exigem menos qualificação, como já nos referimos. Salvo esparsas exceções, raramente a mulher consegue penetrar em áreas onde sejam feitos diagnósticos e tomadas decisões técnicas. Sua atuação é sempre restrita à esfera de execução do que já foi decidido. Mesmo hoje, com as mudanças na organização do processo de trabalho, ela ainda não participa do processo decisório. Nas fábricas, ela está na linha de montagem, no comércio, está no balcão, no campo, está na colheita, e assim por diante.
Finalmente, hoje observa-se a possibilidade concreta de uma nova ordem que inclui a relação complementar entre os sexos, a possibilidade de um núcleo familiar democrático e outros componentes de formação da sociedade que venham garantir a efetivação do antigo/atual clamor por uma sociedade socialmente justa. Vários são os caminhos construídos pela recente história cultural de nossa sociedade e pela produção teórico-conceitual que explicitam a existência das diferenças, possibilitando maior clareza e uma concepção bem elaborada sobre a questão, de forma que não permitam que seja dada uma continuidade ao processo de desigualdade, gerada a partir das diferenças.
Movidas pela necessidade de contribuir para a manutenção da família, ou mesmo pelo desejo de obter realização profissional, as mulheres estão, ao longo desta década, cada vez mais presentes no mercado de trabalho.

Cresce o número de mulheres no mercado de trabalho

Por Cláudio Boriola

Fonte: Assessoria de Imprensa - Boriola Consultoria - 30/1/2007
http://www.secretarias.inf.br/textos.asp?codigo=3800

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA SECRETÁRIA.

Eni Silva Antonio

A competição nacional e internacional têm levado as empresas a recorrerem a profissionais especializados no auxílio ao gerenciamento dos seus serviços e projetos. Os executivos, incumbidos da ampliação de mercado, dependem da atuação de sua equipe de trabalho. Isso aumenta as chances para a profissional Secretária/ Assessora na edificação da sua posição, abrindo novos campos de atividades como colaboradoras qualificadas no desenvolvimento de tarefas no suporte administrativo.

Segundo a PSI - Professional Secretaries Internacional, uma agremiação de secretárias americanas, “uma secretária é a assistente de um executivo, a qual possui as habilidades técnicas da sua profissão, que comprova a capacidade de assumir responsabilidades, mesmo sem instrução direta, que possui iniciativa e capacidade de discernimento e toma decisões independentes dentro da área de responsabilidade que lhe foi transferida, a fim de auxiliar o executivo no cumprimento de suas tarefas complexas.”

É no staff que acontece o papel e a função secretarial, no qual ela assume, pelo seu desempenho, papel-chave na equipe administrativa, atuando na Inteligência Organizacional da empresa, realizando a integração logística, a fim de garantir, com eficácia, o resultado de seu departamento. Desta profissional é sempre esperado alto desempenho, pontualidade, retidão. Mas sempre dependerá de uma certa medida de iniciativa e autoconsciência para alcançar o sucesso.

Nos últimos anos, as secretárias vêm freqüentando cursos de graduação em Secretariado na busca de conhecimentos técnicos e tecnológicos para a execução de suas atividade, a fim de conseguir maior destaque profissional. Um dos pontos positivos desse curso é o direito à obtenção do Registro Profissional que a tornará reconhecida como profissional da área, além de oferecer ao seu currículo um brilho especial. No percurso acadêmico crescerá, passo a passo, em direção ao exercício pleno da função, aprofundando-se em informações, experiências e conhecimentos que ampliarão seu campo de trabalho com mais preparo técnico e tecnológico das rotinas de sua profissão, tudo isso somado à inclusão de atividades inovadoras.

Uma secretária que queira ser qualificada tem de ser triplamente competente:

1. competência técnica
ter conhecimento exato da área de tarefas secretariais e responsabilidades do seu superior e do departamento;

2. competência interpessoal
compreende independência, iniciativa e consciência de responsabilidade, mostrando uma personalidade aberta, íntegra, que não pensa apenas de maneira analítica, porém reage a desafios de maneira flexível, desenvolve suas atividades de maneira amigável, decisiva criativa, resistente em picos de trabalho, e dá valor a uma aparência externa bem cuidada.

3. competência de liderança
a capacidade de motivar, realizando o convívio humano de foram autêntica, justa e objetiva e com capacidade de empatia, enfrentando até mesmo as conjunturas desfavoráveis com serenidade.

Isto é o que lhe trará um diferencial e uma participação efetiva na equipe, através do desenvolvimento de novas idéias, medidas e melhorias em trabalhos que assumirá com iniciativa, criatividade, qualidade e integridade através de atitudes assertivas e humanistas.

Poderá ter como meta o objetivo de ocupar uma posição de maior independência e alta responsabilidade. Para isso, deverá acrescentar em seus anos de experiência efetiva dedicação profissional e acadêmica, o que lhe abrirá novas oportunidades em sua área, como tornar-se docente e/ou consultora.

http://www.secretarias.inf.br/textos.asp?codigo=277


segunda-feira, 11 de maio de 2009

SECRETÁRIA: PROFISSÃO QUE NÃO SAI DA MODA

A equipe do jornal virtual Carreira & Sucesso recebeu dezenas de mensagens de pessoas interessadas em conhecer mais detalhes a respeito da carreira de secretária/secretário. Para não deixar esses leitores sem resposta, a repórter Ana Paula Ruiz trabalhou nesta reportagem, para fazer um balanço da carreira e de suas perspectivas no mercado de trabalho. Agenda, reuniões, aniversários, e-mail, telegramas, eventos, encontros e viagens. São palavras que, com certeza, fazem parte da vida diária do profissional que tem como função auxiliar grandes executivos de empresas de médio ou grande porte. O Secretariado realmente é um mercado de trabalho que já existe há muito tempo e que, mesmo com o advento da tecnologia, não deve sumir tão cedo dos cadernos de empregos. Secretária é aquela funcionária que cuida do dia-a-dia de um executivo, da sua agenda, de seus telefonemas, suas correspondências e muitas vezes resolve problemas que aparentemente nem seriam da sua função. Ana Cláudia Scorcelli é secretária dos Diretores de Atendimento e de Criação da Agência de Publicidade QG Comunicação e conta que não só em seu emprego atual, mas em todos que já teve, sempre acaba resolvendo problemas pessoais de seus superiores. "Quem paga as contas pessoais, organiza viagens de lazer ou manda flores para amigos e familiares em datas especiais somos nós, as secretárias". TER OU NÃO TER É A QUESTÃO Muitas vezes a secretária não é exclusiva de uma só pessoa, mas sim trabalha para determinado setor da empresa, como a entrevistada Ana Cláudia, e aí a carga de trabalho é ainda maior. Pesquisas realizadas pelo Grupo Catho em agosto de 1997 com 1.356 executivos de todo Brasil mostram que os presidentes de empresas são os mais voltados a ter uma profissional que atenda somente às suas necessidades: 63,38% têm uma secretária executiva exclusiva. Cerca de 35% dos profissionais de alta gerência, como presidentes, diretores e gerentes, não têm apoio nenhum. Arcione F. Viagi, Consultor de Marketing do Grupo Votorantim, faz parte destes 35%. "Faz mais de 10 anos que não tenho uma secretária exclusiva e sempre acabando pedindo ajuda para as secretárias de outros executivos da minha empresa". Hoje, no Grupo Votorantim, existe uma secretária para cada unidade e os funcionários se acostumaram a cuidar eles mesmos das suas viagens, suas agendas e suas reuniões. O proprietário da Construtora Moraes Sampaio, Octaviano de Moraes Sampaio Neto, tem uma secretária que não é exclusiva, e não consegue imaginar sua rotina de trabalho sem ela. "Tenho comigo uma pessoa muito competente e acho que fica muito mais fácil organizar meu trabalho com a ajuda dela", justifica. Na construtora, a secretária acaba auxiliando todos os funcionários e Octaviano acha que essa ajuda faz com que as pessoas planejem melhor como vai ser o seu dia de trabalho. O PERFIL DA SECRETÁRIA IDEAL Umas das primeiras exigências que costumam ser feitas durante entrevistas de emprego, com este tipo de profissional, é boa aparência e facilidade de comunicação. São dois requisitos básicos, uma vez que este profissional irá ter contato com todos os clientes, amigos e familiares do profissional ou equipe para quem irá trabalhar. Na opinião da secretária Ana Cláudia, gostar da profissão é a primeira coisa que deve ser levada em conta. "Também deve ser uma pessoa dinâmica, comunicativa, atualizada e responsável", complementa. Octaviano, da Construtora Moraes Sampaio, coloca o gosto pela profissão também como prioridade e completa: "Tem que ter organização, educação, bom humor, honesta, ter jogo de cintura para escapar dos imprevistos e estar sempre bem vestida". Hoje, o perfil dos executivos é de pessoas que se preocupam com a aparência e que se valorizam. Por exemplo, outros dados estatísticos levantados pelo grupo de pesquisa Catho em 1998 com 557 executivos brasileiros mostraram que 54% deles acham importante ter um corpo esbelto, mais de 46% reparam em uma pele bem cuidada e 50% querem trabalhar e ter contato com pessoas bem vestidas. E mais: 43,38% consideram importante ter uma boa aparência para ser mais bem aceitos em encontros sociais – e para 41,88% a regra também funciona no ambiente de trabalho. Causar boa impressão aos clientes é fundamental para mais de 48% dos executivos e conseguir uma promoção pode depender da vestimenta para mais de 40,5%. Arcione, do Grupo Votorantim, já teve secretária ao longo de sua carreira e acha que o ideal é que seja um profissional, homem ou mulher, que conheça um pouco do mercado da empresa onde vai trabalhar, tenha muita paciência para se relacionar com outras pessoas, seja uma pessoa discreta e muito ágil. "O tempo em que a secretária tinha que ser somente uma bela mulher, independentemente de sua competência, já passou. Hoje ela complementa as atividades do seu superior, e para isso precisa ter capacidade". Ele acredita que as secretárias se sentem profissionais mais realizadas quando desempenham funções importantes para a empresa, como planejamento, por exemplo, do que quando ficam apenas atendendo telefone e organizando agendas. "Na minha opinião, o papel da secretária não é pagar contas e nem mandar flores", afirma o consultor. Ele cuida de suas próprias viagens e reuniões, mesmo aquelas que envolvem muitas pessoas, mas admite que só consegue se organizar com a ajuda do computador. "Tenho certeza de que um executivo que tem uma secretária tem muito mais suporte do que eu". Para Octaviano da Moraes Sampaio, a secretária também é uma profissional que pode e deve fazer muito mais do que contatos telefônicos e agendas. "Eu mesmo cuido das minhas viagens e passagens, pois tenho certeza de que a empresa precisa muito mais do trabalho da nossa secretária do que eu para esse tipo de tarefa, por exemplo", afirma. O QUE É PRECISO ? Conhecimento de informática e boas noções de texto são também recomendáveis. A vivência e um bom currículo ajudam também na conquista de uma vaga. Alguns cursos podem ajudar. Para ser uma secretária executiva é exigido, no mínimo, fluência em um idioma, preferencialmente o inglês, domínio de informática e outros cursos de apoio. O que diferencia uma secretária júnior, encontrada no mercado com mais facilidade, de uma secretária executiva, é justamente seu currículo, seu conhecimento em línguas, em informática e o número de cursos já feitos. Há sete anos a categoria obteve a conquista de um registro na Delegacia Regional do Trabalho – DRT, que pode ser solicitado com o certificado tanto do curso superior quanto do curso técnico. A diferença é que o registro sai ou como Secretária Executiva para quem fez o curso superior ou Técnica em Secretariado para quem faz o curso técnico. A própria secretária da Agência de Publicidade QG Ana Cláudia conta que não tem nenhum dos dois cursos, mas acha que, como em toda carreira, cursos são sempre importantes. "Inglês e espanhol são fundamentais, assim como bons conhecimentos de informática. Também costumo estar sempre atualizando meus conhecimentos com cursos da área em que estou trabalhando". Para o proprietário da Moraes Sampaio, cursos nunca são demais em nenhuma profissão, principalmente os superiores. "Informática no mundo atual é mais do que fundamental e cursos de idiomas num mundo globalizado como o nosso virou item obrigatório em currículos". ALGUMAS SUGESTÕES DE CURSOS EM SÃO PAULO: Curso superior de Secretariado Executivo Bilíngüe Universidade Anhembi Morumbi/Vila Olímpia O curso tem duração de três anos e tem como objetivo preparar os inscritos para trabalhar em empresas de qualquer porte, de maneira empreendedora, como assessor de informações, influenciando na tomada de decisões e em negociações nacionais e internacionais. As principais disciplinas do curso são: Inglês, Espanhol, Técnicas Secretariais, Administração e Informática. O telefone para informações é (0xx11) 821-9020. Curso técnico em Secretariado SENAC/Santo Amaro Este curso tem a duração de um ano, o que possibilita que depois a pessoa vá fazendo outros cursos a fim de adquirir algumas especializações. Algumas disciplinas que fazem parte do conteúdo do curso técnico são: Informática Aplicada, Comunicação Empresarial, Ética, Legislação Trabalhista e Comportamento Profissional. O telefone para informações é o (0xx11) 523-8822. ALGUMAS SUGESTÕES DE LIVROS SOBRE A CARREIRA: Manual Prático da Secretária Executiva Autora : Maria Liana Castro Natalense Preço: R$ 79,50 Editora IOB A evolução do papel da secretária Autores: Maria Madalena B. Nunes, Marcos F. de Araújo e Angela Hum Themra Preço : R$ 11,00 Editora Senac
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=380

SECRETÁRIA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Fico feliz em saber que, finalmente, está sendo reconhecida a força que as secretárias possuem dentro de uma empresa, especialmente quando assessoram diretores ou presidentes comprometidos não apenas com metas financeiras, mas também com as de responsabilidade social.Em 1982, já à frente da presidência da Great Start e apesar de conhecer muito bem o atribulado dia-a-dia dessas profissionais, identifiquei a necessidade de criar um projeto que unisse mais a classe e estimulasse ações de âmbito social. Algumas semanas depois, nascia o Great Start Super Secretary Club, que já na mais tenra infância possuía meia centena de associadas.Dentre as muitas idéias surgidas no grupo, uma ganhou força e expressão: a formação de um comitê para conseguir donativos e apoio (de qualquer espécie e forma) junto às empresas que estavam vinculadas. A partir daí formou-se um verdadeiro exército de mulheres determinadas a cumprirem as metas estabelecidas, independente das horas extras que fossem necessárias para a nobre empreitada.Tanto empenho resultou num “big” sucesso! A Kibon deu o pontapé inicial fazendo a doação de uma tonelada de sorvete e um freezer (que ficou no escritório da Great Start). Acho que dá para imaginar a loucura que foi selecionar as instituições para as quais faríamos os donativos. O pequeno exército teve que marchar na direção de creches, orfanatos, asilos etc. Eu cuidei pessoalmente da divulgação do projeto em programas de rádio e TV.Uma dos momentos mais marcantes foi quando a Margarete Dietl (secretária do presidente da Henkel na época), me telefonou e disse "Astrid, adivinhe o que consegui? O fogão antigo do nosso restaurante que vai ser substituído por um novo! Meu chefe deu o O.K. para nossa campanha. Para quem poderíamos dar?" Não tive dúvidas. Liguei para o Exército de Salvação. Foi assim que eles iniciaram a campanha do “sopão” que distribuem à noite pelas ruas... com um fogão industrial doado pela Henkel, graças ao movimento de ajuda social que nasceu dentro do Great Start Super Secretary Club. Fica a semente... se alguém quiser fazer germinar novas idéias, é só entrar em contato comigo, que estou sempre pronta a arregaçar as mangas e colocar mãos à obra em prol de quem precisa. Afinal, foi graças aos meus instintos de responsabilidade social que conheci o Orfanato Carinho de Pai e me tornei mãe pela segunda vez, de um filho maravilhoso, hoje com dezoito anos, que se chama Roger Rizzi Pike! Em tempo: Numa noite fria do inverno parisiense de 1930, meu pai, então com vinte anos, se encontrava sentado num banco de jardim, pensando em como substituir o emprego de correspondente internacional ( inglês e francês) num jornal que acabara de fechar suas portas.Ele tinha duas alternativas: procurar outro emprego em Paris ou voltar para o Egito, ao encontro de seus familiares. Em ambas as opções precisaria continuar a prover o sustento da família e saldar os compromissos já assumidos. Em meio à sua meditação, um mendigo trêmulo de frio, bem mais velho do que ele, sentou-se ao seu lado. Vendo o sofrimento deste ser, meu pai não teve dúvidas. Dividiu seu casacão de lã com ele e encolheu-se ao seu lado.No silêncio da madrugada, meu pai viu um par de pés calçando sapatos pretos à sua frente, e, num misto de fome, frio e cansaço, idealizou a chegada de um anjo. Um anjo com cabelos louros, olhar meigo, que vestia um uniforme do Exército de Salvação e cuja voz sonorizava a seguinte mensagem: suivez moi.Os dois homens seguiram o som e sem perguntar nada andaram alguns quarteirões até chegarem num barracão enorme, de madeira, que cheirava à comida gostosa e abrigava uma enorme lareira que aquecia centenas de pares de mãos. Todos que lá estavam podiam se servir de pão e uma nutritiva sopa cremosa, feita de ervilha seca com pedaços de bacon. Uma vez aquecidos e saciados, eram convidados ao merecido descanso com direito à cama, travesseiro e cobertores. No dia seguinte, meu pai acordou e o sol brilhava. Ele se lavou, se vestiu, tomou café e olhou para o mendigo que dormia ainda. Decidiu deixar seu casaco para o amigo e saiu à procura de outro emprego. Naquele mesmo dia foi contratado como redator de inglês num grande banco.Não foi à-toa que a sopa preferida do meu pai passou a ser Potage St.Germain, assim como, anos mais tarde, eu não hesitei nem um segundo em escolher o Exército de Salvação de São Paulo para receber o fogão doado pela Henkel. Questão de formação!
Astrid Rizzi é presidente da Great Start Serviços Ltda. Pioneira no recrutamento e Colocação de Secretárias Multilingües; Outplacement personalizado; Consultoria de Imagem. Ministra workshops e palestras para aperfeiçoamento profissional em todos os níveis.

INTELIGENCIA EMOCIONAL PASSAPORTE PARA O SUCESSO

O mercado está em constante transformação, por isso, é preciso estar atento as suas novas exigências.
O mercado está em constante transformação e, por isso, é preciso estar atento as suas novas exigências. Quando pensamos nas características que as grandes empresas buscam em um bom profissional, por exemplo, podemos notar que houve uma grande mudança de referencial nos últimos anos. Se antes o desejado era aquela pessoa com alto grau de conhecimento técnico, que produzia muito em pouco tempo, hoje o mais buscado é o profissional que também administra as suas emoções de maneira inteligente e ainda consegue alcançar bons resultados.
As novas gerações apresentam uma grande similaridade entre no que diz respeito à sua formação técnica. Muitos já possuem graduação, pós-graduação e MBA por volta dos 28 anos, mas ainda continua difícil encontrar quem sabe controlar suas emoções em busca de objetivos pessoais que estejam alinhados aos interesses da empresa. Isso é um ponto fundamental no processo de desenvolvimento e aprimoramento profissional de um indivíduo.
Um indivíduo emocionalmente inteligente consegue mobilizar suas emoções estrategicamente para alcançar suas metas. Para isso, ele consegue reconhecer, aceitar, escolher e gerenciar o que sente durante as mais diversas situações. Conheço muitas pessoas que deixaram de alcançar melhores cargos por terem perdido o equilíbrio em determinado momento. Quem nunca teve vontade de mandar tudo para o ar? Acredito que a maioria de nós. O importante é saber que isso pode nos aliviar na hora, mas será que não trará problemas depois?
O ser humano é racional e emocional, invariavelmente e ao mesmo tempo. Por isso, quando alguém dizer que você precisa ser mais isso ou aquilo tome cuidado. Costumo ilustrar essa situação da seguinte maneira: imagine um goleiro que vai defender um pênalti sem um dos braços. Impossível, não é? O mesmo aconteceria com uma pessoa que eliminasse a razão ou a emoção de seu dia a dia. Precisamos buscar a harmonia e quanto mais a razão trabalhar com a emoção, mais força e potencial a pessoa terá. Em momentos de tensão, de desafios e de crises, as emoções são colocadas a prova e solicitadas para contribuírem com ações racionais que levem a busca de oportunidades e gere desenvolvimento.
A atual crise financeira é um exemplo de situação que exige muito controle emocional. Por conta de um movimento de mercado, até alguns meses atrás a bolsa de valores era tida com um ótimo lugar para aportar investimentos. Por isso, muitas pessoas acabaram comprando papéis por impulso, sem estudar suas ações ou estabelecerem qualquer tipo de planejamento. Com as quedas vertiginosas das bolsas em todo o mundo, os investidores impulsivos estão sofrendo muito mais do que aqueles que sabiam o que estavam fazendo. Isso nos deixa claro que, por mais assertivas que possam parecer no curto prazo, não podemos tomar atitudes pautadas apenas pelo “calor do momento”.

A inteligência emocional pode ser desenvolvida, por meio de trabalhos que envolvem algumas competências do indivíduo, ou seja, características mensuráveis que diferenciam o nível de desempenho de uma pessoa em determinada situação. Durante meus trabalhos, procuro me basear nos programas de Coaching desenvolvidos por Daniel Goleman. Por isso, costumo trabalhar cinco áreas distintas:
Eu me gerencio – Aqui busco trabalhar o autocontrole, que permite a pessoa pensar antes de agir, conseguindo, assim, administrar seus impulsos para não explodir e depois se arrepender. Ter a capacidade de adaptar-se as situações para alcançar um objetivo, além de flexibilidade e foco em momentos de pressão são exercícios do auto-gerenciamento. Tenha sempre um objetivo em mente e pense quais seriam os passos para alcançá-lo. Pergunte-se freqüentemente: Qual comportamento construtivo eu posso ter agora para alcançar meu objetivo?
Motivação - Os indivíduos têm um propósito, um motivo para agir. Estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com eles para seguir em frente é muito importante. Saiba que o fracasso é um julgamento em curto prazo e trabalhe constante e incessantemente em busca de resultados positivos. Mobilize pessoas para alcançar a realização. Uma pessoa motivada é sinal de iniciativa e persistência. Reflita: suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar? O que você precisa fazer para alcançar seu objetivo?
Eu conheço os outros – Aqui peço para as pessoas olharem para suas equipes e para as pessoas ao seu redor. É preciso mostrar sensibilidade a perspectiva alheia, buscar maneiras de conquistar a confiança e aumentar o nível de satisfação dos outros. Enxergar as diferenças como oportunidades de desenvolvimento faz toda a diferença. Nesta área se avalia a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendê-lo e entender verdadeiramente o que se passa com ele. Faça uma lista das qualidades, talentos e dificuldades das pessoas ao seu redor. Identificar as pessoas que tem poder e influência nos relacionamentos com a sua equipe pode ajudar no seu próprio posicionamento. Pense também nas idéias pré-concebidas que você tem do seu chefe, clientes e liderados;
Eu gerencio os outros – Aqui exercitamos a liderança situacional, gerenciamos conflitos, colaboramos e trabalhamos em equipe, construímos alianças e desenvolvemos os outros. Nesta área pode-se observar a capacidade de lidar com pessoas difíceis. Desafiar o status quo, ou seja, a maneira como as coisas são é uma forma de avaliar como você gerencia os outros. Aproveite para refletir sobre algo importante que deseja comunicar e se pergunte: O que é mais importante nesta mensagem para mim? E para os outros? Pense, ainda, se existe uma melhor maneira de dizer o que deseja.
Invista em atividades que possam lhe trazer maior equilíbrio emocional, pois isso é valorizado em todas as empresas, ainda que em alguns lugares essa característica receba nomes e descrições diferentes, como “uma equipe com iniciativa”, “um líder que alcance resultados e que gerencie crises e processo de mudança”. Estamos falando de pessoas com a capacidade de melhorar os relacionamentos dentro do ambiente de trabalho, o que, por sua vez, irá gerar melhores resultados.

Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA. Para mais informações acesse http://www.carloscruz.com.br/
http://www.secretarias.inf.br/textos.asp?codigo=4077

PERFIL ATUAL DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO

Hoje ele é assessor, assistente, agente facilitador e coordenador de informações.
Como assessor o profissional de secretariado utiliza sua bagagem intelectual. Como assistente, utiliza as técnicas secretariais. Como agente facilitador é o elo entre empresa, clientes internos e externos. Como coordenador de informações, administra relacionamentos e conflitos.
O profissional de secretariado trabalha para a organização e não só para o executivo.
Conhece a filosofia, a cultura e o clima da empresa.
É polivalente, tem formação eclética, investe no auto-conhecimento e está sempre atento aos cursos de atualização existentes no mercado.
Tem capacidade de se adaptar às mudanças.
Eticamente, evita dualidades comportamentais, comunicando-se de forma rápida e eficaz.
Tem noções de administração, planejamento, comunicação, psicologia, liderança, marketing, finanças, além de ser especialista nos conhecimentos de sua área.
O curso específico de secretariado hoje é indispensável e cursos de atualização nas áreas generalistas.
Maria Elizabete Silva D´Elia – 2000
http://www.fenassec.com.br/artigos/art98.htm